Imagine uma pessoa vivendo o seu dia normalmente. De repente, essa pessoa recebe a notícia de que alguém muito próximo, que amava muito, sofreu um trágico acidente e faleceu! E agora? Como ela lidará com tal situação? Como estará se sentindo? O que pode fazer?
Bem, neste exemplo hipotético podemos conjecturar que a pessoa que recebeu a terrível notícia poderá lidar ou reagir ao fato de várias formas, saudáveis ou não. Como estamos explanando sobre crise, consideramos essa uma possibilidade factível para tal evento.
A crise desencadeia sintomas físicos e psicológicos, taquicardia, sudorese, dor estomacal, ataques de ansiedade, confusão mental, torpor, medo, insônia, anedonia, terror, angústia, somatizações, entre outros. A crise provoca certo desequilíbrio temporal e pode comprometer o funcionamento do sujeito, durante tal período, podendo levar até a uma depressão.
Bem, neste exemplo hipotético podemos conjecturar que a pessoa que recebeu a terrível notícia poderá lidar ou reagir ao fato de várias formas, saudáveis ou não. Como estamos explanando sobre crise, consideramos essa uma possibilidade factível para tal evento.
A crise desencadeia sintomas físicos e psicológicos, taquicardia, sudorese, dor estomacal, ataques de ansiedade, confusão mental, torpor, medo, insônia, anedonia, terror, angústia, somatizações, entre outros. A crise provoca certo desequilíbrio temporal e pode comprometer o funcionamento do sujeito, durante tal período, podendo levar até a uma depressão.
Crise “refere-se
a uma situação de mudança a nível biológico, psicológico ou
social, que exige da pessoa ou do grupo, um esforço extra para manutenção do equilíbrio ou estabilidade emocional” (Dicionário Livre).
Corresponde a momentos da vida de uma pessoa ou de um grupo em que há ruptura
na sua homeostase psíquica e perda ou mudança em sua
organização intrapsíquica. A crise pode se caracterizar por fase de perda, ou de mudanças súbitas e inesperadas. Como uma
pessoa reage e qual atitude toma neste momento é diferencial para seu
restabelecimento emocional. E a forma que cada pessoa vivencia e elabora na
crise vai depender de sua capacidade e estrutura psicológica.
Crises
em sua maioria tem algum fator desencadeante, como uma enfermidade pessoal ou familiar, uma separação, a perda de alguém importante, vida financeira, solidão,
uso de drogas, novos desafios, mudanças, fatalidades, descobertas, enfim... tudo isso pode
contribuir para o aparecimento de uma crise, para a desestabilização emocional
de uma pessoa.
Para dar suporte à crise é importante buscar um atendimento profissional Psicoterápico e às vezes Psiquiátrico. Existem também os atendimentos emergenciais como na abordagem Rogeriana, que visam fornecer ao Cliente um acolhimento pontual, dentro da própria crise. Esse atendimento emergencial ajuda, e serve de suporte para o abrandamento da crise e reorganização mental do indivíduo, mas é apenas um paliativo, e por isso o cliente deve continuar após crise.
Ninguém
está imune à crise. As circunstâncias e a dinâmica da vida estão sempre nos
testando e nos colocando diante de desafios, de descobertas pessoais, de
conflitos intrapessoais e familiar. Assim, o que considero importante dentro de um processo de crise é, primeiro: fique atento aos sinais, aos sintomas que o corpo emite; segundo, busque ajuda sempre que possível, não deixe chegar no limite, e por último, não negue seus sentimentos e necessidades, entre em
contato com suas próprias demandas internas. É como uma emergência física, ao percebe-la, o que se faz? Corre-se
logo para o pronto socorro. No caso da crise Psicológica, é o mesmo, busca-se ajuda,
alívio e orientação Psicológica para aquele momento, o quanto antes.
Para finalizar é importante ressaltar que toda crise carrega consigo um enorme potencial de mudança, de ajuste, de reconstrução, por isso, embora difícil podemos considerá-la também sobre este aspecto positiva.
Para finalizar é importante ressaltar que toda crise carrega consigo um enorme potencial de mudança, de ajuste, de reconstrução, por isso, embora difícil podemos considerá-la também sobre este aspecto positiva.
Por
Ara Brandes,em 24.04.2012
Bibliografia consultada
ROSENBERG, Raquel Lea – organizadora -.
Aconselhamento centrado na Pessoa – São
Paulo: EPU, 1987.
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